terça-feira, 24 de maio de 2011

My history



Após séculos de um sono profundo, uma brisa tão suave e comun tocou meu rosto. Nenhuma presença, ou barullho do mais estrondoso ao mais simples tinha conseguido fazer mover as minhas palpebras, mas essa brisa, com um leve perfume de flores do campo, me fez despertar.
Em apenas um movimento eu estava de pé, tudo parecia estranhamente igual, todos os moveis de meu quarto permaneciam nos mesmos lugares, e mesmo com tanto tempo tudo parecia limpo, alguém deveria estar cuidando dessa parte. Desci para ver o resto da casa Lembro-me que quando me deixei entrar na escuridão que havia dentro de mim, causou impetuosa tristeza em minha familia, e como eu imaginei todos se foram, não havia resquicio de nenhum membro de minha familia.
A dor que a sÉculos me fez adormecer parecia cicatrizada em meu peito, quando me lembrava daquele que jurei nunca mais falar o nome, meu coração congelado não sentia vontade de pulsar.
Agora eu estava sozinha, refletindo o que eu buscaria, para que o viveria, o que me fez acordar.
De uma coisa eu sabia, precisava caçar. Com um pulo adentrei a floresta e velozmente me preparei para saturar minha sede, minha sede de sangue, e depois minha sede de vida.
Ofeguei o cheiro de um grande Leão-europeu, em segundos me fartei de todo seu sangue. Quando me reestabeleci percebi que havia a presença de alguém a me observar, pelo cheiro so podia ser um vampiro como eu. Quando encontei a direção que o estranho estava, escutei os seus movimentos em fuga, instintivamente o segui.
A criatura era muito veloz, consegue ve-lo por milésimos de segundos e vi que se tratava de um vampiro macho, alto, com cabelos compridos que o vento tocava, sua pele era tão pálida e reluzente quanto a minha.
Essa perseguição poderia durar horas, por nenhum de nós dois cansaria, poderiamos dar a volta no planeta, sem parar por nenhum segundo, nadando quando necessario para atravessar ao oceano. Alguma coisa não me deixava desistir de persegui-lo, então me restava esperar que ele se rendesse a minha curiosidade de saber porque ele estava me observando e porque ele estava fugindo de mim.
Até que pude ouvir quando ele diminuiu seus passos...





Rapidamente eu o alcancei, ele ja estava parado e se virando para mim, não pude esconder meu aspecto curioso. Ele tinha a pele tão pálida quanto a minha e os cabelos negros como já havia constatado de longe. Mas eu não pude reparar em mais nada quando pesquei seus olhos. Olhos mais profundos e misteriosos do que toda a história do Universo, parecia que ele tinha a resposta para qualquer indagação em seus olhos. Olhar neles é como se fosse um convite para entrar dentro dele. Poucas coisas conseguem tirar a concentração de um vampiro,e e isso estava acontecendo comigo nesse momento. Ele caminhou alguns passos até mim, pude sentir meu corpo trÊmulo nesse instante. E pela primeira vez escudei sua voz que era tão suave quanto uma canção de ninar:

-Perdõe-me se a assustei, não era minha inteção. Não esperava encontrar ninguém nesta direção, e quando a vi, fiquei perdido em meus pensamentos, e impulsivamente corri. Não quiz ser indelicado. Deixe-me apresentar-me, Sou Herom Diolli, estou viajando pelo mundo e aqui estou de passagem.

Ele me reverenciou cordialmente, e eu educadamente lhe correspondi apresentando-me:

-Não precisa se desculpar cavalheiro, entendo perfeitamente, essa região ja não é habitada há séculos, minha familia é quem vivia aqui, mas so resta a mim até então. Sou Mel Sshat, estive em uma viajem longa atravéz de sonhos perdidos, só agora algo me dispertou e fico feliz em tão logo encontrar um rosto de paz. Mas estás a viajar pelo mundo, és um aventureiro então?Ou busca alguma coisa?

-Muito me estima lhe ser uma agradevel companhia senhorita. Estou em busca de algo sim, como supôs. Na verdade todos estamos não é mesmo. Mas sempre senti um chamado em mim, que me fez caminhar para poder encontrar o sentindo de minha existência. Mas o que a levou a se recolher durante tanto tempo?

Quando percebi estavamos sentados em algumas pedras, próximos um do outro, não somente os nossos membros, a impressão era que isso não era um encontro e sim um reencontro. Comecei a lhe contar minha triste história.

-Passei por situações que não consegui suportar, não fui forte o suficiente para encara-las de frente. Eu era filha caçula, minha familia era bem grande viviamos em festa. Sempre fui a mais romântica, fantasiosa de todos em minha casa. Minha mãe sempre recebeu muitos vampiros, viajantes assim como você. Em um dia nublado chegou mais um visitante, ele foi acolhido por minha familia e ficou conosco por um longo periódo. Ele era muito sábio ja hávia vivido milenios, acabei sendo a mais próxima dele por adorar escutar suas histórias. Com o passar do tempo so existia ele para mim e eu para ele, nossa vida era um ao outro, mas até então não haviamos percibido a mutação deste sentimento. Demorou um bom tempo até percebermos que estavamos apaixonados um pelo outro. Minha familia foi totalmente contra, achavam que aquilo era traição da parte dele, que ele havia me enfeitaçado. Mas, nada me importava além do amor dele. Ele me pediu em casamento e nós irimos embora juntos, para vivermos nossos sonhos e pregarmos nossos ideais pelo mundo. Mas devido aos seus infinitos dias de vivência, ele era um vampiro que vivia entre os dois mundos, o das trevas e o da luz, eu sempre precisava encontrar a luz que ele tinha dentro dele e lhe mostar para que pudesse enchergar a vida. Um dia o chamado da escuridão foi maior que o nosso amor. Esse era o dia do nosso casamento, neste dia ele se foi, sumiu. Resolvi que não mais viveria, faria pior do que me matar, do que condenar minha alma, eu havia escolhido poder ver a vida passar e não vive-la. Durante três séculos eu vivi assim, trancada dentro de mim. Nesse tempo todos se foram. Eu ja estava amortecida por qualquer sentimento, necessidade, e até mesmo pensamentos, quando uma doce brisa me dispertou. E aqui estou eu.

-Sua delicadesa, esconde a fibra que você tem. Isso poderia te-la voltado para o lado maligno, no entanto você guardou tudo isso pra você sofreu sozinha e calada. Três séculos não é nada para a eternidade a qual poderá, e será feliz meu doce néctar. O que pretendez fazer agora?

-Boa pergunta, não parei para pensar nisso, talvez eu deva viver sozinha, talvez essa seja a minha penitencia para ter abandonado a todos, ter sido egoista e pensado somente em mim e minhas necessidades. Mas me responda para que direção seu coração pede para que sigas agora?
.
-Meu coração pede para que eu fique exatamente onde estou.

Não era necessário que muitas coisas fossem ditas. Eu estava revigorada, o destino estava olhando para mim novamente e me empurrando para a vida, eu não podia e não queria negar esse fato. Herom era encantador, ele me puxava a ele, sem fazer nada, sem pedir, sem falar...

Continua..
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2 comentários:

Rogério disse...

Quando essa história vai continuar? você já escreveu ou ainda vai escrever o que acontece depois? Quero saber como acaba.

Emyle Vilalba disse...

ahh...não na verdade nem na minha cabeça ela está pronta...axo q preciso de inspiração na vida pra que se reflita na minha persongam.

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Emyle Vilalba
Bem Vindos, todos vocês que estão em busca como eu, de socializar a importância da escrita e da leitura em mundo onde esses conceitos estão ficando de lado. Vamos todos nós, amantes desse mundo verbal nos unir para tal tarefa, e apresentar esse mundo profundo e emocionante da leitura aos nossos alunos!
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Bem vindo a minha "toca"

Bom, muitos me perguntam porque sou tão apaixonada por raposas. Como tudo que me interesso tem sempre haver com simbologia com esta não podia ser diferente. Raposa é um animal tido como esperto...certo??!!Bom, agora um segredo, quem me conhece sabe que a esperteza passou muito longe de mim como uma qualidade, sabe que eu sempre acredito em qualquer lorota, e que a ficha sempre cai por último pra mim....definitivamente essa característica das lindas raposas está longe de ser minha...sendo assim daí vem minha grande admiração. E elas moram em "tocas", que assim como as casas são aconchegantes e nos protegem do frio dos perigos da solidão...e é isso q eu quero que essa "toca" seja, um abrigo dos momentos frios, perigosos e de solidão que a vida nos proporciona as vezes!!

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